Timeline

 


A nossa história começa em Gaia, um mundo habitado por criaturas fantásticas a que os humanos chamaram de Pokémon. Estes seres mágicos habitam as florestas, montanhas, desertos e oceanos, estão por toda a parte do planeta, na terra, no mar e no céu e se conectam aos humanos através de Mana, a energia da vida que existe em cada ser vivo.

No entanto, Gaia viveu diversos conflitos ao longo dos anos, como a primeira grande batalha da história, três mil anos antes de Kairi iniciar sua jornada:

 - AZ, o rei de Kalos, via sua nação passando dificuldades pela falta de recursos e isso o levou a procurar o Pokémon lendário, Zygarde, para que este abençoasse a nação e devolvesse sua prosperidade por que outrora havia sido conhecida. Contudo, nem o poder de Zygarde conseguia satisfazer a insistência do povo Kalosiano e fações se formaram, iniciando uma violenta guerra por recursos.

Vendo sua nação desmoronando, AZ enviou seu Pokémon de estimação, Floette, para que tentasse acalmar a violência, contudo, Floette não voltou e o rei caiu em uma profunda angustia. Tudo que ele desejara era um reino próspero e esse desejo o custou quem ele mais amava.

Reis de outras nações, vendo a possibilidade de conquistar Kalos se juntaram às facções inimigas, financiando com armamento e poderosos Pokémon para a batalha. De um lado os Celestica, um povo guerreiro das terras frias de Hisui e do outro os Draconid, um povo antigo capaz de domar os mais poderosos Pokémon do planeta, os indomáveis Dragões.


Cego por seus sentimentos de culpa e raiva, segue com seu exercito a um povoado dos Draconid, pilhando e destruindo os vilarejos enquanto aprendia mais sobre sua cultura. Zygarde, sendo ele um Pokémon do tipo dragão, tentou convencer seu velho amigo a parar com este ataque, mas AZ não o ouviu e, depois de aprender mais sobre energia dracónica e técnicas draconidas, ele trai Zygarde.

Usando técnicas antigas pertencentes ao povo dos Draconids, AZ constrói uma máquina, selando Zygarde no seu interior e extraindo seu Mana juntamente com a energia das relíquias pilhadas ao povo dos dragões. A arma dispara, causando uma nuvem de destruição por todo o mundo. Celestica fora o povo mais afetado pela destruição, vendo seus descendentes reduzidos quase à extinção. A guerra levou humanos e Pokémon a desdenharem uns dos outros, criando animosidade entre as espécies que preferiram se manter longe uns dos outros.

A cólera de AZ o levou a queimar a nação por quem tanto lutou, a nação que um dia prosperou e no outro lhe roubou o que tinha de mais precioso. Contudo, os deuses de Gaia não ficaram apaziguados com o fim do conflito, amaldiçoando AZ com a vida eterna, ou assim ele pensou. Na verdade foi sua cólera, sua raiva e seu arrependimento, sentimentos que o assombravam e impediam de partir. Sabemos disso, pois ele não foi o único a ficar preso entre o nosso mundo e o outro...

Em Gaia, para partir é necessário uma mente livre de arrependimentos, se Gaia sentir que você tem uma missão a cumprir, te obriga a ficar enquanto vê todos aqueles que conhece virando pó. Cogita e Zinnia sobreviveram à Ultimate Weapon de AZ, tendo em seus corações uma mágoa enorme e desejo de terminar algo em Gaia. Para estas pessoas, a vida eterna se tornou uma maldição e sua missão se tornou uma necessidade, para que pudessem finalmente encontrar o descanso junto de seus entes queridos. Contudo, nem todos estavam dispostos a terminar sua missão, o que para alguns era uma maldição, para outros se tornou em uma forma de criarem um novo mundo à sua imagem.


Não só de destruição viveu Gaia nesses tempos, pois o disparo que cruzou o planeta acordou um titã há muito adormecido nas profundezas do oceano e de seu rugido, vulcões entraram em erupção, criando um conjunto de ilhas no oceano. Do raio de energia que rasgou o céu, toda a área do novo arquipélago sofreu um fenómeno e as paredes da realidade enfraqueceram com as explosões constantes, permitindo a criaturas desta realidade e de outras, passassem entre os mundos.

Dentre estas criaturas, surgiam aqueles que tomariam o novo arquipélago como seu, defendendo contra todo o tipo de invasores. Humanos navegadores chegavam a este novo mundo habitável, entrando em conflito com as criaturas que apelidaram de Tapus. Contudo, a proteção destes aquando novas invasões, levaram os colonos a adorar os guardiões das ilhas, os presenteando com oferendas e rezas. Nascia assim, Alola.


Contudo, das ruinas de Celestica, um homem mal intencionado se erguia dos escombros do que outrora havia sido seu lar, mas não desejando vingança, ele se considera iluminado por aquele a que seu povo aclamava como Sinnoh-todo-o-poderoso e embarca em uma jornada para o conhecer, causando distúrbios nas dimensões espacio-temporais que começavam afetando a própria realidade.

Com não só Hisui, mas toda Gaia em risco de desaparecer junto com as dimensões divinas, um homem e seus dois aprendizes se ergueram para combater o mal que novamente se abatia sobre o mundo. Em suas viagens, Pokémon se juntaram à sua missão, sendo iluminados pela luz de Sinnoh-todo-o-poderoso e um combate com o malvado resultou em seu desaparecimento, assim como aquele que ficou conhecido como o herói que uniu aquele grupo de heróis. Confusos sobre o real poder de Sinnoh, os sobreviventes se separaram em dois grupos, criando os clãs Diamante e Pérola juntamente com metade dos dez Pokémon heróis. Se nomeando de descendentes de Celestica, o clã Diamante defendia que Sinnoh era a representação do tempo, enquanto o clã Pérola agradecia a Sinnoh pelo vasto espaço. O clima entre os dois clãs era hóstil, vindo mesmo a combater em várias batalhas entre os dois, sempre com imensas casualidades, o que enfurecia os Pokémon daquelas terras.
 

Em uma ilha perto da nação que hoje conhecemos como Kanto, uma civilização se havia formado com seu próprio sistema politico e económico. A ilha prosperava graças ao poder do guardião do oceano que enviava três emissários para que cuidassem da ilha, eram estes Articuno, Zapdos e Moltres, três Pokémon que se tornariam parte da lenda de Mythos. Uma garotinha que juntamente com as três aves e o lendário Mew combateram a ameaça do Sacerdote, um homem que desejava possuir o poder absoluto do guardião do mar e seus emissários. Um combate foi travado e deste, a ilha e todos os seus habitantes viraram cinzas no conflito. Para a história ficava apenas um nome, Mythos, que os povos seguintes aclamaram como herói graças às escrituras e desenhos encontrados nas ruínas do que outrora fora sua casa. Mesmo a lenda não ser exatamente como a descreviam, a história de Mythos e seus companheiros Pokémon se espalhava pelo mundo e tanto humanos como as criaturas mágicas começavam a se aproximar, percebendo que suas diferenças não eram assim tão grandes.

Todavia, apenas uma pequena percentagem da humanidade e Pokémon se aceitaram, outros continuaram em guerras por territórios ao longo dos anos, obrigando muita gente a procurar refugio em outros continentes, assim como Kamado, um nobre das terras altas que com um grupo de aventureiros alcançam as terras pouco exploradas de Hisui, assentando sua colónia e se apresentando aos clãs Diamante e Pérola que também essas terras habitavam, agora em um clima muito menos hostil. Parte dos aventureiros, queriam seguir o caminho do lendário Mythos e se aproximar dos Pokémon, mas para isso precisavam de os estudar e conhecer sem tentar os importunar com suas presenças. Grupos de vigilia foram formados sob o nome de um professor que criaria a primeira Pokédex.


Laventon, um homem estudioso que se formou em biologia tinha o desejo que se conectar com os Pokémon, fascinado por lendas antigas, ele sonhava com o dia em que humanos e Pokémon se reaproximariam como nos tempos antigos e mesmo com duvidas de Kamado e sua equipe, ele prosseguiu seus estudos, até que um dia, algo mudaria a sua vida para sempre e o tornaria parte da mesma história que ele tanto amava.



Aproximadamente 100 anos depois dos eventos em Hisui, uma nação a sul dessas terras prosperava em avanços tecnológicos. Contudo, tradicionalistas se manifestavam contra os avanços devido à destruição ambiental que podiam colocar em causa 100 anos de harmonia entre humanos e Pokémon e por isso, humanos sendo humanos, uma nova guerra se iniciou, dividindo a nação em duas, renovando hostilidade entre as duas. De um lado Kanto, o berço da tecnologia e ao outro lado chamaram de Johto, onde a tradição seria mantida. 

As perdas foram muitas, dificultando o crescimento de Kanto pois faltavam homens para trabalhar. Cria-se então a liga Pokémon, um conceito que já existia em outras nações, mas pela primeira vez implantada neste continente. O objetivo do governo era claro, criar poderosos guerreiros capazes de domar os mais ferozes Pokémon para no caso de uma nova guerra, terem poder ofensivo que chegue, estes poderosos ficaram conhecidos como a Elite dos 4. Ainda assim, muito rancor ainda se espalhava pela região...

As perdas na grande guerra eram ainda um assunto que incomodava muita gente, principalmente uma empresária que havia perdido seu marido na batalha, ficando viúva aos 20 anos com uma criança de colo nos braços. Ela tentou continuar com o negócio de construção do seu marido, contudo os prejuízos eram demasiados para o pouco lucro que ela conseguia, sendo obrigada a vender a empresa, perdendo quase tudo para ter de se sustentar. Ver o inicio da liga e de como se tornava em uma competição, a mulher só conseguia sentir raiva, percebendo que ninguém ia fazer mais nada para vingar a perda do seu marido e que deixou seu filho orfão. Desesperada, a mulher viu potêncial em lucrar com Pokémon de outra maneira, traficando-os. Era uma prática que se tornava comum, alguém rouba um Pokémon forte e o vende a um treinador que quer participar na liga mas não tem vontade para treinar e apenas busca fama e sucesso rápidos. A mulher decidiu então envergar por esse caminho.


Era obvio que sem o talento esses treinadores não chegariam longe nem com os Pokémon mais poderosos, mas para a empresária não importava, o dinheiro continuava entrando e seu filho se rejubilava de felicidade, se apaixonando por foguetes desde muito cedo. Ele dizia que foguetes eram o jeito de voar até às estrelas, onde seu pai estava. Emocionada, a mulher apelidou seu grupo de tráfico de Team Rocket, que passou rapidamente a ser a única organização a controlar o tráfico de Pokémon na região, eliminando qualquer oposição e aos poucos os traficantes terminaram se juntando à organização. A mulher era conhecida como fria, cruel e impiedosa, a deram o nome de Madame Boss, embora seu verdadeiro nome seja desconhecido até aos dias de hoje, assim como seu paradeiro. Muitos calculam que tenha morrido, devido à idade, mas nunca houve uma confirmação oficial ou sequer teve seu rosto divulgado, ou o de seu filho.



Enquanto isso, a liga ganhava cada vez mais notoriedade, o invicto campeão, Sammy Oak, se tornava num símbolo quase heroico para os Kantonianos e as noticias de que Kanto estava criando um exercito chegaram ao governo de Johto que ordenou um ataque com os seus melhores guerreiros, o clã dos Dragões de Blackthorn.


A nova guerra causou mais vitimas, contudo Kanto se superiorizava em muito devido aos avanços tecnologicos de uma empresa que se formara juntamente com a liga. A corporação Silph, que havia sido criada para produzir Pokébolas, um mecanismo capaz de conter um Pokémon. Este item fora produzido em massa e os Kantonianos tinham um poder ofensivo que não existia em Johto, pois suas técnicas de produção de Pokébola com Apricorn eram arcaicas em comparação com a mais rápida e potente Pokébola da Silph. Era uma batalha perdida para Johto e muitos pensaram que Kanto iria anexar novamente a região rival, contudo isso não aconteceu. Nessa batalha, muitos morreram, incluindo o jovem filho de Sammy Oak.



A noticia da morte de seu filho o abalou, contudo, Sammy se recusou a combater e em uma emocionante reportagem, ele chorou ao mundo, dizendo que seu sonho é que humanos e Pokémon entendam a beleza da vida, pois existem tantas mas tantas espécies que seu filho não poderá conhecer e que ele ficaria triste por tirar a vida daqueles que nunca poderão conhecer todas estas criaturas magicas. Seu discurso emocionou ambas as regiões e com o passar dos anos, a liga Pokémon foi se tornando em uma competição mais desportiva do que qualquer outra coisa, com a região vibrando com os combates frenéticos que se realizavam anualmente no estádio Indigo. Aos poucos, os governos de Kanto e Johto foram diminuindo as hostilidades, com o campeão de Kanto, Sammy Oak, propondo a ideia de se criar também uma forma de Jothonianos participarem nos festejos, reaproximando os dois povos.

Foram estabelecidas regras de que para participar nos campeonatos, cada treinador teria que reunir 8 insígnias, seja de Kanto ou Johto para que pudessem participar. As fronteiras foram abertas e treinadores de ambos os lados podiam participar nos desafios que o outro lado oferecia, se mantendo assim até aos dias de hoje. Sammy passou também a ensinar os mais jovens treinadores na universidade de Celadon até se retirar das competições, decidindo dedicar o resto de sua vida à pesquisa e seu sonho de conhecer todos os Pokémon que habitam Gaia. Para isso e graças à tecnologia da Silph, Sammy decidiu criar a primeira Pokédex digital usando as escrituras do professor Laventon como base. No entanto, a noticia da morte de sua nora por doença prolongada o entristece, principalmente por saber que havia deixado uma criança, seu neto, Shiki, sem ninguém, já que havia perdido seu pai poucos meses antes de sequer nascer. Sammy acolhe a criança e se muda para o vilarejo de Pallet, um lugar sossegado onde poderia educar seu neto e continuar suas pesquisas em paz.

Timeline da história (clique para ler pela ordem correta):

 










Comments

  1. queria ser bonito igual essa história é <3 amei a página da timeline e como foi destrinchando cada aspecto "básico" de um universo pokemon, como pokebolas, pokedex, insígnias, etc, até a origem da TR, ficou tudo bem construído e estou curioso por Johto
    leiam mesmo esta história <3 Kalos best season!!!!!!!!!!

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