#39 - Onde os mundos se tocam

                             



Com mais uma prova superada, Kairi e Hau terminam com sucesso todos os desafios que Ula'Ula tinha para oferecer, faltando agora apenas a grande prova de Ula'Ula.

— Agora só precisam enfrentar o Kahuna para terminar as provas, não é? - O grupo subia a escada de volta à vila dos Tapus quando Lillie perguntou.

— Sim, mas... pensando aqui, a gente nunca conheceu o Kahuna de Ula'Ula. Você sabe quem é, Hau?

— Nem por isso - o garoto responde, levantando a cabeça — Tutu me falou que ele é um Kahuna bastante reservado e não gosta muito de confusão. Não costuma viajar muito, por isso nunca o conheci pessoalmente. Ora deixa ver, o nome era...

— Meu tio Nanu é o Kahuna de Ula'Ula - Acerola diz, caminhando junto do grupo — ele consegue ser bem... estranho, mas vou falar com ele e marcar um Grand Trial para você junto das ruinas da abundância, já as visitaram?

— Já sim, mas de abundância só tinha areia...

— Hahaha! Essa teve piada - Acerola riu.


"..."

— Tentamos conhecer o Tapu Bulu, mas um senhor estava lá e nos disse que ele só apareceria para quem achar digno - Lillie comentou, deixando Acerola pensativa — e ainda temos de passar pelo lago Coraluna antes de deixarmos a ilha.

— Oh! Vocês vão ao lago Coraluna? Ele não fica muito longe daqui, mas não devem conseguir voltar antes do anoitecer... - Diz Acerola, abrindo um sorriso — fazemos assim, vocês vão para lá e eu falo com meu tio Nanu. A gente se encontra aqui amanha bem cedo.

— Otima ideia!

E assim, o grupo se separa de Acerola que corre aos pulinhos na direção oposta enquanto Kairi, Hau e Lillie seguem para Oeste. Mas não estavam indo sozinhos, como pensavam...

Estremecendo de raiva, a Mimikyu que servia de Totem do desafio fantasma parecia agora perseguir Kairi e seus amigos, não aceitando a forma como foi derrotada e principalmente de como lhe negaram o espancamento do Pikachu de Stephan, um dos outros participantes no desafio das ilhas.

As ondas do mar são rasgadas pela passagem ultra rápida de alguns Sharpedo que atravessavam o longo azul. Mas não em Alola, ou sequer no mesmo mundo, pois montando nesses Sharpedo encontramos Zeraora, Golduck e Marowak que recorreram à sua ajuda para atravessar o oceano enquanto Fearow, Pidgeot e Dragonair os acompanham pelo ar.

— Yahoooo! Mais depressa! Mais depressa!!!

— Se contenha, não estamos aqui para nos divertir - Marowak repreendia, odiando ser salpicado pela água que respingava para cima de si.

— Que desmancha prazeres - o pato amua.
— Nesse mundo também existem Sharpedo, nem é assim tão diferente do nosso... - Pidgeot comentou, olhando para Fearow que o acompanhava no voo, mas ignora, se focando apenas na frente.

— Estou vendo terra! - O olho de falcão de Fearow consegue enxergar uma massa terrestre na frente e Pidgeot faz sinal para baixo, captado por Zeraora. 

— Se preparem, estamos chegando - Zeraora avisa, ele carregava um Cosmog num braço, se segurando com o outro na barbatana do Sharpedo.

— É ali? Kairi, estamos chegando... eu espero.

O grupo alcança uma ilha que parecia surreal, nunca haviam visto nada tão místico. Cosmog começava a reagir, com seu corpo querendo brilhar e Zeraora se apercebia que estavam perto e que o que seus antepassados diziam, podia estar certo. O grupo se despede dos Sharpedo que voltam ao oceano depois de os terem ajudado.

— Que lugar magico... - Marowak apreciava a vista pela frente.

— Parece fantasia - Golduck comentava.

— Não se distraiam - Zeraora avisa — Naganadel tem olhos por toda a parte, não vai tardar até nos alcançarem aqui.

— Uma coisa, a gente não encontrou tantos Pokémon como nós nesse mundo, mas os Sharpedo são iguais aos que nadam em nossas águas, como isso pode ser possível? - Dragonair perguntou, parecendo bastante preocupada.

— Está pensando que eles caíram aqui ao mesmo tempo que nós? - Marowak se aproximou da dragão, que partilhava esse pensamento.

— Tem alguma razão no que falam, porém aqueles "Pokémon" como vocês chamam, são nativos desse mundo, porém... - Zeraora faz uma pausa e olha para cima — meus antepassados ouviram de seus antepassados, que há muitas, muitas luas, um raio de energia rasgou os céus e desse dia, criaturas estranhas começaram a aparecer nesse mundo, principalmente no oceano. Alguns padeceram, outros prosperaram, como aqueles a quem vocês chamam de Sharpedo. Estes que nos trouxeram, duvido que saibam da origem dos seus antepassados, para eles, tudo o que conhecem é o nosso oceano.

— Um raio que rasgou o céu... - Dragonair parecia pensativa, aguçando a curiosidade de Zeraora e dos demais — meu avô me contou sobre algo assim, quando eu era bem criança...

— Seu avô? - Pidgeot a olha — não deve ser o mesmo, certo? Zeraora falou que foi há bastante tempo...

— Minha espécie vive por muitos anos, Pidgeot - Dragonair falou — pode não ser de facto o mesmo acontecimento, mas meu avô me contou, quando ele era criança, um raio de energia rasgou os céus, causando erupções vulcânicas e o surgimento de criaturas que ele ou seus pais jamais haviam visto...

— Pelas contas humanas eu diria... três mil anos atrás?

— Está dizendo que esse acontecimento pode estar ligado com o que nos aconteceu? E o que aconteceu a esse mundo? - Marowak pergunta, de surpresa, mas Dragonair não sabia o que responder.

— Chega de histórias de palhaçada, se a gente está perto de sair daqui, vamos logo! - Fearow insistia e Marowak se preparava para reclamar, porém Pidgeot o toca com a asa, para que se acalmasse e não brigasse aqui.

— Fearow tem razão, não podemos fazer nada com o que aconteceu há tantos anos atrás e pensar nisso não nos tirará desse mundo. precisamos continuar o quanto antes. O lago Corasol - Pidgeot relembra o nome — para que lado fica?

Zeraora aponta.

— Para lá da floresta negra - Zeraora revela de forma ominosa e o grupo engole a seco, com Golduck quase desmaiando para trás e Marowak estendendo os braços para o apanhar. No entanto, não foi preciso.


A Oeste da vila dos Tapus, a floresta negra de Ula'Ula se revelava assustadora, o caminho sombrio de árvores despidas era assombrado pelo denso nevoeiro, não se encontrasse a floresta na base do Mt. Lanakila

— Ebee... - Sora tremia, se querendo esconder debaixo do chapéu de Kairi.

— Heey isso doi... covarde - Kairi resmungava, tendo sua cabeça arranhada com a subida da raposa — esse lugar é tão estranho, nem parece Alola.

— É conhecida como a floresta negra - Hau revela — tutu dizia que para lá dessa floresta, existe o berço de Alola, de onde nasceu o primeiro vulcão submarino. Hoje é a caldeira que conhecemos por Lago Coraluna.

— Alola tem umas histórias tão interessantes, não concorda Nebby? Uh... Nebby?

— Pew... - o pequeno soltava pequenos brilhos momentâneos.

 — Estará reagindo ao lago? 

— Bee... - a meia lua de Sora também acendia e apagava.


O trilho os levava a uma ponte de pedra sobre o lago, com duas torres decorativas nos lados que formam uma espécie de rosa dos ventos.

— Esse lugar é muito arrepiante, man - Hau olha em frente, atravessando a ponte chegariam num templo de pedra.

— Então é aqui? Chegamos? - Kairi toca a  parede da ponte, analisando a estabilidade da construção antiga.

— Nebby... ele está respondendo a este lugar - Lillie repara no seu companheiro, seu corpo vinha brilhando à medida que se aproximavam e Nebby transmitia uma sensação de conforto a Lillie, como se ela o devesse levar ao templo — sinto que estamos no lugar certo.

— Avancemos então - Kairi diz e segurando-se na parede, os três atravessam a ponte com cuidado, usando pezinhos de lá para não forçar um desabamento.

— Evor.. 



Por entre as fendas nas paredes decadentes, feixes de luz iluminam a lúgrebe sala de pedra. Avistando uma descida, o trio avança pelas escadas com cuidado para não escorregar, estas estavam molhadas pela água que entrava pelas fendas na parede e inundava o corredor que o grupo teria que passar com água pelos tornozelos até ao próximo lance de escadas. Nas paredes, gravuras mostravam a figura de uma imensa criatura cujo rugido parecia criar a erupção de vulcões.

— O que é isso? Um Pokémon? - Kairi perguntou, com Sora tremendo na sua cabeça.

Hau se aproxima.

— O criador de Alola - Hau respondeu, surpreendendo as garotas — tutu me contou que no passado, um raio de energia lançado por um rei cruel rasgou os céus, despertando o titã, Groudon - disse, apontando para a figura grande — com seu poder, vulcões entraram furiosamente em erupção, criando as ilhas de Alola.

— Tem algo mais ali - Lillie apontava para a parede com gravuras que representavam os Tapus.

— Tutu disse que foi desse raio que rasgou os céus de onde surgiram os guardiães, se instalando em Alola e olhando por ela desde então. Esse monumento foi construído para os Guardiães viverem enquanto o resto das ilhas se tornava habitável.

— Então essas paredes contam a história do nascimento de Alola... uau, que fascinante - Kairi continuou olhando as gravuras, várias pessoas chegavam em barco ás ilhas, temendo os Tapus a principio, porém... — olhem! - apontou para o que parecia ser um Ultra Wormhole gravado e criaturas surgindo deste — Ultra Beast...
 

— É a batalha que os Tapus travaram para proteger Alola - Hau continuou acompanhando a história até quando os humanos começaram a adorar os guardiães — os primeiros povos de Alola descreveram tudo o que aconteceu aqui, é tal e qual como tutu contou...

— Ugh! Okay, mas podemos ir? Estou com as botas ensopadas... - a loira reclama, sentindo o desconforto enquanto Kairi e Hau sentam-se nos degraus para se calçarem.

—  Devia ter se descalçado como eu falei lá atrás - dizia Hau, enfiando o sapato no pé.

— Tá doido? E eu ia lá me habilitar a pisar algo nessa água suja? - Lillie resmunga, subindo a escada e batendo o pé para tentar vazar suas botas.

— Parem lá com isso, precisamos ter cuidado e não fazer muito barulho - comentou, Kairi, se levantando e sacudindo a poeira na sua saia — estou a ver a saída.

— Vee - Sora pula da cabeça de Kairi, correndo depressa e sendo seguido por Nebby. Tanto a meia lua na testa da raposa quanto o cómico brilhavam.

No exterior, o grupo vê um pouco mais de verde, com algumas árvores e arbustos que cresciam em torno de um altar. Pedestais com o símbolo do Sol rodeavam o compasso e o grupo sobe o ultimo lance de escadas até à plataforma circular, onde...

— É aqui? A gente chegou? - Marowak pergunta para Zeraora que assenta. Nos seus braços, Cosmog reagia brilhando.

— A aura desse lugar é tão opressora... fica difícil de respirar.

De repente, zumbidos ecoam pelo lugar, deixando todos em alerta.

— Estão aqui! - Rosnando, Zeraora se volta completamente, quando uma mancha roxa preenche o céu.

Naganadel e os Poipole haviam alcançado o grupo de Pokémon antes que estes pudessem tentar alguma coisa que os levasse para o seu mundo. A batalha iria mesmo acontecer e não havia nada que pudessem fazer. Apontando seus ferrões para baixo, os Poipole seguem o comando de Naganadel, disparando seu veneno. Dragonair apela aos ventos, criando um Twister para defender seus companheiros enquanto Fearow e Pidgeot contornam os ventos dracónicos, passando ao ataque.

As duas aves produzem fortes correntes de vento contra os Poipole, acertando vários de uma só vez, mas os números não pareciam baixar. Golduck apela aos seus poderes psíquicos, levantando pedras do solo com o poder da mente e as jogando contra os inimigos. Marowak pula nessas pedras, conseguindo se aproximar e desferir ataques com seu osso que atiram os Poipole ao chão.

— Eu nunca te perdoarei - eletricidade emanava de Zeraora, focalizando-se nos seus punhos — Naganadeeeel!

Gritando, o ultimo do seu povo pula em direção à rainha mãe da colónia que os destruiu. Os dois se envolvem em um enorme conflito enquanto Dragonair tentava guardar Cosmog atrás de si.

— Pew... - Dragonair sente seu corpo aquecendo, olhando de canto, sem descuidar a defesa, percebe que era Cosmog brilhando com intensidade.

No exterior, o grupo vê um pouco mais de verde, com algumas árvores e arbustos que cresciam em torno de um altar. Pedestais com o símbolo da lua rodeavam o compasso e o grupo sobe o ultimo lance de escadas até à plataforma circular, onde...

— Nebby? - Lillie repara no seu companheiro que brilhava com intensidade.

— Peew!

— Olha lá - Hau aponta para algo se formando no pequeno altar no centro da plataforma.

— Vee?
— Uma fenda!

— Peeew!

O corpo de Nebby reluz, manifestando uma estranha aura que conecta com a fenda no ar e esta se expande em um Ultra Wormhole. O grupo fica em alerta, podendo ter que lutar com algo que saísse de lá, porém...

— Mas é o... - do outro lado do portal, avistam uma criatura familiar...

— Nebby?! - Os três falam ao mesmo tempo, reconhecendo aquela forma, porém Lillie estava junto seu Nebby, aquele... seria outro?
Kairi se aproxima do portal, tentando entender o que estava acontecendo. Já Lillie engolia a seco, com medo do estava assistindo. Do outro lado, Dragonair percebia o portal se abriu e no momento que olha...

— D-Dragonair... - Os olhares das duas se encontram, uma de cada lado dos portais e os olhos da dragão começam a brilhar.

Kairi percebe que algo se passava do outro lado, uma batalha parecia estar acontecendo com ataques sendo lançados e explosões acontecendo. A treinadora estende o seu braço para tentar alcançar a companheira.

Vendo seus companheiros batalhando, Dragonair pensa como seria facil preparar uma escapatória para o mundo real, porém Zeraora ficaria sozinho nessa batalha, uma decisão precisaria ser tomada e a dragão volta a olhar para Kairi com uma expressão cabisbaixa, mas decidida,

— Uaaaan!

— Dragonair... - Kairi repete, continuando a tentar atravessar o portal.

Contudo, a dragão sorri, salpicando lagrimas para fora do seu rosto e com um movimento da sua cauda, empurra Cosmog para o portal.

— Uh?! - Kairi recebe o Cosmog nos braços, vendo o portal a fechar rapidamente — Espere, Dragonair!

— Uaaaaaaaan! - A joia no pescoço de Dragonair brilha, sua energia se expande, avisando os seus amigos do que estava acontecendo e parte em direção à batalha.

— Você... podia ter escapado... por quê?

— Porque nesse momento... você precisa mais de nós - Dragonair diz e Zeraora cacareja. Marowak, Pidgeot, Golduck e até Fearow pareciam concordar, encarando Naganadel e seus sentinelas, partindo para a frente.

O portal se fecha na frente da treinadora, deixando para trás aquele Cosmog nos braços de Kairi que vai de joelhos ao chão. Hau tenta se aproximar, mas Lillie o impede.

— Eles... estão vivos... - com a voz trémula, dava para perceber o alivio na treinadora — eu sabia... eles estão fazendo de tudo para voltar.

— Kairi... você está bem?

A garota se levanta com Cosmog nos braços e Nebby o cumprimenta.

— Meus Pokémon têm uma missão a cumprir daquele lado... e nós temos uma missão também. Este Cosmog parece importante, temos de o proteger.

— Pew peww! - Nebby flutua ao redor do novo Cosmog, que se mostra algo tímido em comparação ao extrovertido.

— Vamos completar o desafio das ilhas e depois... de certeza que os voltaremos a ver - Kairi diz, decidida e os seus amigos concordam.

Escondido na vegetação, Tapu Bulu assistia a tudo, focando seu olhar principalmente no novo Cosmog que surgia. Mas estando tão atento no grupo, não percebia que uma outra fenda se abria, não muito longe dali...

— Poipoipooi!


Comments

  1. Que capitulo foi esse meus amigos, com mais da história da Alola que está muito boa e muito interessante como você vem a construindo. E voltamos a ver os Pokémon da Kairi e dessa vez por muito pouco não voltaram ao nosso mundo. Mas eu já estava suspeitando que ele não voltariam agora.
    Outra detalhe foi desenvolvimento e amadurecimento da Kairi, ela viu o Dragonair e os outros batalhando , talvez se fosse a Kairi de antes, ela sairia correndo desesperadamente até o portal. Mas ela entendeu que eles tinham uma missão a cumprir, assim como ela e seus amigos também tinham. E agoras temos dois Cosmog (prepare-se para ver Cosmog, Cosmog em dobro) e ainda tem aquele Poipole naquele portal que se abriu será que ele é do mal ou é do bem? Ansioso pelo próximo capitulo desse arco que está cada vez melhor. Continuaaa <3

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  2. que capitulo lindo, hikari terminou ao mesmo tempo que o cap acabou, deu pra sentir absolutamente tudo <3
    amei o lago coraluna, foi aqui a tangente entre os mundos, mas o lugar por si é mto interessante, a história da criação de alola que é cultuada no arquipélago, o hau contando o que aprendeu com o avô, ver como referenciam o groudon aqui (já temos o responsável por alola, em breve ele estará atrás das grades), a origem dos Tapus e as UBs vindo pra cá, ficou muito legal da forma que foi contada, me senti passeando por lá tbm. Você plantando o que vai colher em outra continuação tbm, mencionando a arma do AZ, esse desgraçado é culpado por tudo, mas se não fosse ele não teríamos essa fic então amamos ele, AZ dyvo
    adorei dragonair aqui tbm, dividir o capitulo entre os dois grupos fazendo a mesma rota ficou perfeito, culminou mto bem na cena do hikari que eu amei demais, a kairi com certeza se confortou em ver um poke ao menos bem e tendo a certeza que todos estão vivos e tendo sua própria aventura para se reencontrarem com ela, da mesma forma que ela está tendo para conseguir a mesma coisa, é mto bonito pensando assim em tudo que eles estão fazendo, foi uma cena mto dificil mas bonita o dragonair mandando o segundo nebby pra kairi e decidindo não deixar zeraora naquela batalha sozinho, estou mto curioso pelo destino dele, será que a Iono vai pegar?
    a composição tornou esse num dos caps mais legais de ler, estou indo pro proximo agora

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