#34 - Do outro lado

                                                      



Ocos e distorcidos, os sons parecem vir de todas as direções ao mesmo tempo, quanto tempo passou? Não dava para ter a certeza. Marowak desperta, se vendo a flutuar numa paisagem surreal, repleta de cores. Ele procura os companheiros com o olhar, percebendo aos poucos o que tinha acontecido.

Algum tempo atrás...

Um invasor de outro mundo rasgou o céu, atacando o povoado de Iki onde Kairi e seus Pokémon combateram com bravura para proteger os locais. Contudo, cinco dos seus Pokémon se perderam durante o combate, caindo no ultra espaço junto da criatura.

Marowak nada até Pidgeot, o abanando e a ave abre os olhos, se perguntando onde estava. Aos poucos todos iam despertando, se vendo flutuando naquele lugar etéreo com correntes de energia girando ao redor. Os sentidos do grupo se começavam aos poucos a se ajustar ao local e as cores se misturam em uma tonalidade azul escuro e roxo, dando a sensação que flutuavam dentro de uma espécie de espiral.


Contudo, não eram os únicos ali. O monstro desconhecido parecia ter experiência em se mover neste lugar esquisito e do seu berro, ondas de energia são lançadas contra o o grupo. Golduck consegue notar a tempo, se atirando contra Marowak, o removendo do caminho das ondas.

— Ukk! Ele ainda está aqui.

— Precisamos continuar lutando! - Marowak prepara seu osso, energia purpura o cobre e este o atira aos rodopios contra o monstro.


O osso atinge a criatura, voltando para as mãos de Marowak que percebe não ter causado muitos danos. Pidgeot e Dragonair disparam rajadas de vento e gelo, mas o inimigo continuava firme e preparado para contra-atacar. Golduck rangia os dentes quando nota uma fenda igual à que aparecera sobre Iki.

— Para trás de mim! - O pato gritou, com todos flutuando até ele. O monstro voltava a gritar, formando ondas de energia e Golduck fecha os olhos, querendo confiar no seu plano — Não vamos encalhar aqui, eu cuido disso!


Formando pulsos de água nas suas mãos, Golduck os rebenta, criando correntezas contra o grito da criatura e se impulsionando. Dragonair, Pidgeot, Marowak e Fearow são empurrados para trás, se mantendo juntos do pato que tenta direcionar a queda. Logo o grupo avista a mesma fenda que o pato, se deixando passar por esta.


Os cinco sentiam estranhas ondas de energia passando por si enquanto atravessavam a barreira, se segurando uns nos outros até sentirem que pararam completamente. Abrindo os olhos, observam uma paisagem surpreendentemente simples, em comparação com o que haviam presenciado no Ultra Espaço. Consistia principalmente em um penhasco com algumas cachoeiras descendo para baixo. Os cinco Pokémon sentiam o chão alagado até aos seus tornozelos e em comparação ao lugar de onde vieram, este parecia bem mais pacifico. Ao mesmo tempo, pareciam bastante nervosos, com arrepios correndo pelos seus corpos. Tudo estava calmo... demasiado calmo.

— Onde estamos? Cadê Kairi? - Marowak olhava em volta, não avistando sua treinadora ou sequer reconhecendo aquele lugar. Os outros Pokémon não pareciam saber a resposta.

Pidgeot e Dragonair levantam voo, tentando olhar em redor.

— Não vejo nenhuma cidade - falava Pidgeot, voando alto para tentar perceber onde estavam. Tanto ele como Dragonair descem para junto dos companheiros.

— Não consigo sentir a presença de humanos... - Dragonair abaixava o olhar, mas Fearow arregavala o seu.

— Estamos em um lugar sem humanos? Bawahahaha! Melhores férias de sempre - a ave debochava e os outros suspiram

E de repente um intenso rugido ecoa por aquele lugar, deixando os cinco em alerta. Golduck é o primeiro a avistar uma silhueta no topo da cachoeira e avisa os outros à medida que a estranha figura flutuava para baixo. Golduck engole a seco e os demais se posicionam em forma de combate.

— Para trás, não somos inimigos - Pidgeot tenta a diplomacia, ficando na frente dos seus companheiros e sem demonstrar receio para com a criatura estranha.

— Gaaaaaaah!

Soltando um rugido etéreo, a criatura se revela como algo que os Pokémon de Kairi nunca haviam visto, tinha algo de estranho nesta criatura que não parecia aceitar a diplomacia de Pidgeot. Zumbidos ecoam pela cachoeira e centenas de pequenos Pokémon purpura se revelam, estando ao serviço do maior que os manda atacar. Pidgeot e os demais decidem tentar fugir.

— Baaaaw! Piores férias de sempre!!

O enxame persegue o grupo, Marowak monta em Pidgeot, enquanto Golduck sobe em Dragonair para que levantassem voo, contudo os estranhos eram capazes de flutuar, os perseguindo por entre os penhascos e cachoeiras. os ferrões destes disparavam jatos de veneno que o grupo precisava esquivar com cautela, Golduck respondia com pulsos de água e Marowak atirava seu osso para derrubarem alguns dos inimigos, mas estes pareciam se multiplicar, tornando a tarefa quase impossível.

Justo quando parecem estar à beira do desastre, encurralados pelas criaturas, o céu se acinzenta e algo se movimentava pelas nuvens tempestuosas que tomavam de assalto aquela localidade. Fortes relâmpagos se aproximavam, abrindo uma brecha entre o grupo e os seus perseguidores. 

Uma figura se forma a partir dos relâmpagos, disparando eletricidade contra os perseguidores e fazendo sinal para que o grupo o seguisse. Raios são invocados, criando uma barreira entre os Pokémon de Kairi e seus perseguidores, dando uma chance para escaparem. 

Eles seguem a criatura elétrica até uma caverna, onde por agora pareciam em segurança e podiam descansar. No entanto ainda permaneciam inquietos sobre quem eram aqueles seres. 
O salvador elétrico descansava, recuperando sua energia depois da corrida e os cinco Pokémon decidiam quem falaria, com Pidgeot assumindo a liderança e se aproximando. O elétrico nota aproximação, o olhando de canto de forma intimidante.

— Er... s-sem querer interromper... podia dizer onde estamos?

— Hm? - O elétrico se vira, percebendo que nenhum dos cinco fazia ideia — vocês não são daqui? - Perguntou e os cinco afirmaram — Hm...

— Nós precisamos encontrar nossa humana, nos perdemos dela durante uma batalha contra uma criatura - Marowak decide avançar sem medos.

— Humana... - aquela palavra parecia nova para o elétrico — eu não vos posso ajudar - terminou, se voltando para a frente.

— Podia só nos dizer quem é você? - Pidgeot perguntou.

— Zeraora - se apresentou,

— Parece habituado a combater aqueles que nos perseguiram... - Pidgeot continuou, engolindo a seco quando o elétrico volta a olha-lo de canto.

— Não são mesmo daqui? - Zeraora parecia confuso — aqueles que vos perseguiram são Poipole, sentinelas da imperatriz Naganadel, a soberana.

— Naganadel? - Pidgeot repetiu, surpreendendo Zeraora — desculpe, nós nos perdemos durante uma batalha, entramos em uma fenda no céu e viemos aqui parar... não acho que estejamos no mesmo mundo.

— Uma fenda? - Zeraora se levanta no sobressalto e os cinco ficam confusos. Fearow rosna e se posiciona para batalhar, mas Dragonair o acalma com sua cauda — poderá ser...vocês são...?

Os cinco se entreolham entre si e Zeraora percebe a confusão neles.

— Certo... - Zeraora se volta a sentar — meus antepassados povoavam essas terras desde sempre, até ao dia que Naganadel e seus súbditos desceram por uma fenda no céu. Guerras foram travadas e Naganadel se apoderou de território após território. Por muito que meus antepassados lutassem, os números deles se sobrepunham aos nossos e aos poucos as terras eram conquistadas, nos condenando ao esquecimento. Eu sou o último da minha espécie.

— E continua lutando? Parece uma perda de tempo, se nem seus antepassados conseguiram - Fearow diz, não poupando nas palavras.

— É tudo o que me resta... - Zeraora continuou — sei que meus antepassados não irão retornar, porém, tudo o que eu conheço nessa vida é o combate. Não existe outro jeito.

— Lamento por seu território, mas a gente não pertence aqui e precisamos voltar - Golduck diz com alguma insensibilidade — sabe de alguma forma de sairmos desse mundo?

— O herdeiro - Zeraora respondeu — não é nada concreto, eu nem sei se existe... porém meus antepassados contaram, de geração em geração, sobre o ser que trouxe Naganadel até nosso mundo, o chamaram de herdeiro.

— Alguém que abre fendas no céu? - Marowak perguntou.

— Possivelmente - Zeraora responde, abaixando o rosto — o que quer que seja, Naganadel o protege em sua colmeia com milhares de sentinelas. Os antepassados acreditavam que se chegassem até ele, poderiam expulsar Naganadel desse mundo, mas todos os que tentaram invadir a colmeia, falharam.

— Nós temos de tentar - Marowak diz, apertando seu osso — pode ser o único jeito de voltarmos para casa - seus amigos assentem em concordância.

— E se acham capazes de algo que meus antepassados falharam?

— Só saberemos se tentarmos - Marowak diz — lamento pelo seu mundo, mas se você acreditasse que não havia chance nenhuma de o recuperar, já teria desistido, não é? Você continua lutando porque diz que é o que lhe resta, mas eu acho que você continua, porque ainda tem esperança.

Ouvindo aquilo, Zeraora esboça um sorriso.

— É uma missão suicida... - Zeraora sorri por entre os dentes — mas se for para cair aqui, que seja lutando.

Esperando escurecer, o grupo foi formando e revendo seu plano, com Zeraora contando o que poderiam esperar encontrar nessa missão. Todos estavam certos que queriam avançar e na calada da noite, iniciaram seu caminho. O silêncio era apenas interrompido pelo farfalhar das folhas e pelo ocasional urro indescritível, Zeraora pedia cautela, não querendo enfrentar nenhuma criatura desnecessariamente e o grupo de Pokémon concordava. Contudo, à medida que se aventuravam mais profundamente na floresta, percebiam que não estavam sozinhos.

Derrubando árvores no caminho, uma criatura esbravejava furiosa pela floresta, obrigando o grupo a combater. Zeraora esfera suas patas, criando um campo elétrico para atrasar a criatura e permitir aos outros atacarem com força. Zeraora faz sinal e o grupo começa a fugir, não querendo gastar demasiada energia neste lugar. A criatura se recompõe, continuando a correr atrás deles. Marowak dispara seu osso para trás, envolvendo-o em sombras, acertando o monstro à distância enquanto Dragonair dispara seu Ice Beam para esfriar os ânimos do inimigo, o prendendo ao chão o tempo necessário para escaparem.

— Vocês são bons trabalhando em equipe - sorria Zeraora.

— Já há muito tempo que treinamos juntos, devemos isso a Kairi - Pidgeot contou, deixando Zeraora curioso.

— Ela não é isso tudo - dizia Fearow, revirando seus olhos — se não fosse pela humana, não estaríamos aqui nesse lugar.

— Ue, você não se jogou na fenda para salvar aquela humana branca? - Golduck encara Fearow que cora e vira o rosto. O resto dos Pokémon ri da ave e Zeraora fica ainda mais curioso sobre a origem deste grupo.

Emergindo da floresta, tinham agora pela frente uma trilha estreita que serpenteava pela encosta da montanha. O grupo avançou sem dar muito nas vistas, porém a trilha era instável e pedras soltas caiam pelos penhascos íngremes de ambos os lados. Liderando o grupo na subida, Zeraora conseguia persentir a presença de sentinelas, não tendo muito por onde se esconderem, era provável que começasse um combate.

— Ai que sono... - bocejava um dos Poipole que vigiava aquelas escarpas.

— Não dormiu bem?

— Ah, é que tive um sonho esquisito - respondeu o primeiro, aguçando a curiosidade dos outros — tinha um ser gigante e comprido, muito vermelho que me dava ordens. Duas criaturas pálidas estavam comigo em uma torre, uma baixa e muito má e outra que queria salvar o irmão do gigante... 

— Que estranho - respondeu o segundo — sonha com isso muita vez?

— Bem inconstante, por vezes leva uns 5 meses a voltar a sonhar... pera, o que é isso?

— Isso... o quê... *Yawn*

Usando seus poderes psíquicos, Golduck emitia ondas sonoras que deixavam os sentinelas sonolentos, acabando por os adormecer sem ser preciso um confronto naquele lugar, pois a trilha era instável e escorregadia, não ideal para combater e se os voadores levantassem voo, iriam atrair muito as atenções de outros sentinelas. Zeraora elogiou mais uma vez a forma rápida com que pensaram numa solução.

Já avistando a colmeia dos Poipole, o grupo ainda se deparava com uma passagem estreita, bloqueada por uma barreira de espinhos afiados. Voar continuava fora de questão, para não atrair os sentinelas que flutuavam por toda a área da colmeia, então o grupo precisava passar pelos espinhos. Marowak pensa em queimar estes, mas isso também atraia a atenção, então Pidgeot tem uma ideia.

— Fearow, me acompanhe - o primeiro Pokémon de Kairi lidera, ouvindo e sentindo o vento.

Mesmo estando em outro mundo, vento continuava sendo vento e tanto Pidgeot como Fearow o conseguiam ler. Com movimentos precisos, batiam suas asas, dando um pouco de mais força ao vento para que os espinhos se movessem de forma que parecesse natural. O grupo começa avançando e apesar das feridas superficiais, conseguem atravessar a floresta de espinhos, chegando por fim à base da colmeia.

A presença de sentinelas inimigas se intensificava à medida que se aproximavam da colmeia, felizmente estes não pareciam ter dado importância ao vento ou aos espinhos, mas ainda assim as patrulhas de Poipole flutuavam atentos a qualquer intruso, passar por estes seria impossível. Contudo, Marowak tem um plano, focalizando sua energia para revestir o grupo de sombras.

Marowak não podia manter este disfarce por muito tempo, então, se camuflando nas sombras, o grupo avança evitando o confronto direto, como se jogassem uma partida de esconde-esconde com os guardas mais atentos. O menor deslize podia ser o fim do grupo. Golduck usava seus poderes psíquicos para causar distrações, como quedas de pedras dos penhascos e conseguem assim alcançar a colmeia, que por dentro não tinha tanta vigilância como por fora. Contudo...

Por muito que tentassem se camuflar, a presença dos intrusos era sentida pela soberana da colmeia, Naganadel, que decide resolver o assunto com as próprias mãos. Zeraora parecia conhecer bem os corredores da colmeia, revelando já aqui ter estado uma vez.

— Há muito tempo, consegui entrar nessa colmeia com meus antepassados, porém só eu consegui sair... graças aos seus sacrifícios - contou, entristecido — achamos que se conseguíssemos capturar o herdeiro, poderíamos expulsar Naganadel desse mundo, mas no fim foi apenas uma missão sem sucesso... 

Nisto, um tremor. O grupo fica em alerta eminente quando diante deles, Naganadel surgia com seus olhos brilhando com malicia. O ar ao redor vibrava e o solo tremia com a pressão espiritual da soberana da colmeia. 

— Por fim, o ultimo Zeraora - A soberana gargalha com deboche, se sobrepondo aos intrusos em seu palacio.

Rugindo, Zeraora parte para o combate com determinação, desferindo golpes furiosos com seus punhos elétricos, na busca por um ponto fraco que parecia não encontrar. Fearow e Pidgeot se lançaram pelo ar, focalizando sua força nas asas para desferir cortes na inimiga que resistia a tudo. Dragonair e Golduck atacavam à distância, envolvendo Naganadel em um redemoinho de água que a serpente dracônica congela. Dragonair olha de canto para Marowak que assente. Na caminhada, eles haviam traçado um plano e Marowak se recolhe às sombras, tentando buscar por aquele que Zeraora chamava de herdeiro.

— Não me subestimem!

Com um rugido de fúria, Naganadel desencadeia uma tempestade elétrica, envolvendo os guerreiros em energia torturante e opressiva, demonstrando todo o poder da soberana. Zeraora e os demais tentam reunir suas forças interiores para resistir a este poderoso inimigo.

— Não podemos... desistir... - na sua memória, imagens dos seus antepassados o faziam reviver uma das suas maiores derrotas, o dia em que ficou sozinho — eu sou... o legado... eu sou o legado!

Resistindo ao ataque, Zeraora parte energizado para cima de Naganadel, o desferindo vários golpes furiosos com suas patas eletrizantes. Causando dano, ele consegue que a soberana libertasse os Pokémon de Kairi do seu campo de forças e o combate poderia continuar. Enquanto isso, Marowak procurava pelo tal de herdeiro, chegando por fim a uma cela selada.

Algo naquele ser parecia familiar a Marowak, mesmo não sabendo apontar exatamente o quê. E, sem tempo para pensar nisso, ele pega a criatura adormecida e inicia a fuga, emitindo um urro que ecoa pela colmeia. Zeraora consegue ouvir, disparando um raio elétrico para cima.

— O quê? 

Naganadel então se apercebe, o plano dos intrusos nunca foi o confrontar, mas sim resgatar o herdeiro e seu rugido atrai os sentinelas que rapidamente flutuam até à colmeia para impedir os intrusos de escapar. Zeraora e os restantes se encontram com Marowak e o primeiro invoca um relâmpago que embate na colmeia, resgatando o grupo.

— Aqueles malditos têm o herdeiro, não os deixem escapar! - Naganadel alerta os seus sentinelas que ficam muito agitados, como se uma tragédia tivesse se abatido sobre a colmeia.

Conseguindo retornar a uma caverna em segurança, Marowak pousa o herdeiro com cuidado, que continuava dormindo, nem parecia se ter apercebido do que acontecera e o grupo celebrava o sucesso da missão.

— Já temos o herdeiro... e agora? - Dragonair perguntou para Zeraora que se senta, descansando.

— Essa foi só a primeira parte... - respondeu, desgastado e quase caindo em um sono — meus antepassados falavam de um templo capaz de conectar realidades... 

— Um templo? - Pidgeot perguntou e Zeraora assente.

— Foi de onde caíram Naganadel e seus súbditos... no lago Corasol.

— Pew... - o herdeiro parecia reagir àquele nome... e não só ele.

//...//

— Lago Coraluna?

— Pew?

— Yep! Segundo esse livro aqui, existe um templo que os antigos alolanos acreditavam ser um lugar onde os mundos se tocavam. Pode não ser nada, mas...

— Talvez possa ter uma pista sobre onde encontrar meus Pokémon - Kairi conclui, apertando Sora nos braços com força. Sonia assente.

— Nebby, lago Coraluna diz algo a você?

— Pew... - Lillie se apercebe que o nome despertava alguma espécie de reação do seu companheiro, mesmo não conseguindo identificar o quê.

— Bom, o lago Coraluna ainda fica bem longe daqui, vão precisar subir o Monte Rubro para lá chegar - Kukui informa — por sorte, os desafios do deserto do Haina e da vila dos Tapus fica a caminho do lago.

— Aue! Então é para lá que vamos! - Hau diz com entusiasmo.

— Mais devagar, yeah - Kukui acalma o garoto — não temos provas que esse lugar seja mesmo esse ponto de encontro como no livro. Eu vou voltar a Heahea e contar isso à professora Burnet, vocês querem continuar sozinhos?

— Eu quero - Kairi diz — mesmo que não dê em nada, eu prefiro continuar procurando do que esperar uma resposta milagrosa.

— Calculei que fosse dizer isso, yeah? - Kukui ri.

— Eu vou ficar pela biblioteca de Malie, tem muitos livros que podem ter mais informações e respostas, qualquer coisa que eu encontrar, ligo para o seu Rotom - Sonia diz para Kairi que assente.~

— Monte Rubro, aqui vamos nós!!


E assim, com novos objetivos em mente, o grupo se separa com Lillie decidindo acompanhar Hau e Kairi até ao lago Coraluna, uma vez que Nebby parece reagir a esse nome. Mal sabiam eles que do outro lado, os Pokémon de Kairi tinham uma missão semelhante em mãos.

Comments

  1. ai vamos pro templo lago sauna gay sim <3 eu amei que talvez consigam se conectar assim mas acho que vai dar muita merda, será que o n3cr0zm4 vai dar interferência? acho que o zeraora vai morrer hein, queria que ele fosse pro mundo da kairi cheio de vida e mulheres peitudas, porque não acho que o mundo dele têm esperanças, será que deixam lá o shiro e o shiki pra repovoarem mas descobre que... nah, deixa descobrirem, é mais divertido assim
    eu amei esse capitulo, adoro saber que o fearow está no meio disso e NÃO ACREDITEI QUANDO ELE NÃO SE POUPOU E MANDOU ZERAORA TOMAR NO C# AO VIVO NUMA FANFIC PARA MENORES, eu fiquei absurdamente chocado, não estava esperando, foi assim maravilhoso o momento, adoro a descrição "Fearow não se poupou" e eu assim: ISSO FEAROW NÃO SE POUPE MESMO
    adorei a ambientação desse lugar também e nossa gente os ancestrais do zeraora - que é o legado - eram a Iono, o Lucas, o Brendan e o Pikachu, fiquei chocado que eles morreram e que você estabeleceu essa conexão com o leuriverso nessa nova realidade mencionando até mesmo o backstory do Poipole com Eternatus, e quando menos esperávamos tudo se torna canônico
    eu adorei o golduck sendo incrivel e os pokemon atacando mais livres, acho que eles mais "selvagens" ou mais soltos ou ao natural se viram da forma como entendem e fiquei pensativo sobre isso, a forma como lutam numa batalha contra outro treinador é diferente da forma como lutam quando estão cada um por si, estarei tendo ideias em breve com isso
    amei esse cap e agora sabemos o que rolou com os bichinhos da kairi, AMEI A IMPERATRIZ NAGANADEL, OS POIPOLE, O BICHO ESQUISITO QUE ACHEI QUE FOSSE VC, O HERDEIRO, ai isso é o mais perto de mystery dungeon que eu vou ler pq ngm quer escrever assim então vou me deliciar com cada segmento
    se a sony ler esse cap vai fazer um jogo copiando tudo, mundo pós apocalíptico? eles amam
    agora vamos ter mais dois desafios para então irmos ao lago, go go go power rangers!!

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  2. Finalmente chegou o momento de ler o capitulo e que capitulo maravilhoso <3 Aqui tivemos um capitulo focado os Pokémon da Kairi, acho que no capitulo anterior eu tinha mencionado sobre que em breve teríamos m foco neles e aqui tivemos isso, sabendo mais do que aconteceu com os Pokémon até chegar nesse momento que eles irão ao templo e parece que é o mesmo objetivo da Kairi, Lillie e Hau. Mas antes parece que teremos mais dois desafios pela frente. Resumindo o capitulo está maravilhoso como eu disse lá no inicio do comentário e deu também pra matar as saudades dos Pokémon da Kairi de Kanto <3
    E desde já ansioso pelo próximo capitulo :3

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